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X Seminário Regional de Psicologia e Direitos Humanos e IV Seminário Regional de Psicologia e Políticas Públicas concentra 450 participantes na UERJ


Data de Publicação: 12 de dezembro de 2015


Cerca de 450 participantes marcaram presença no X Seminário Regional de Psicologia e Direitos Humanos e IV Seminário Regional de Psicologia e Políticas Públicas, promovido pelo CRP-RJ entre os dias 11 e 13 de novembro no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

A temática do evento foi “Discutindo a Relação: o psicólogo, o Estado, o lugar, o desvio…”. O objetivo foi discutir coletivamente a relação da (o) psicóloga (o) com diversas questões, entre elas o preconceito racial, as implicações ético-políticas da Avaliação Psicológica, a rede de proteção aos direitos da criança e do adolescente, a política de drogas, a patologização das identidades de gênero, a violência institucional, entre outros.

Ainda durante o evento, foi feita a emocionante cerimônia de entrega do I Prêmio Maria Beatriz Sá Leitão: “Experiências em Psicologia e Direitos Humanos” aos autores dos trabalhos premiados em primeiro e segundo lugar nas categorias Profissional e Estudante.

Veja abaixo a cobertura completa do evento. Os vídeos de cada mesa de debates também estão disponíveis em nosso canal do Youtube. Confira!

Abertura

O evento teve início na manhã do dia 11 de novembro com a mesa institucional que contou com a participação de José Novaes (CRP 05/980), conselheiro-presidente CRP-RJ, Janne Calhau Mourão (CRP 05/1608), conselheira-presidente da Comissão Regional de Direitos Humanos do CRP-RJ, Priscila Gomes Bastos (CRP 05/33804), conselheira-presidente da Comissão Regional de Psicologia e Políticas Públicas do CRP-RJ, e Marinaldo Silva Santos, presidente do Sindicato dos Psicólogos do Rio de Janeiro.

Em seguida, aconteceu a conferência de abertura “Uma Luta Transnacional Contra o Racismo, o Neocolonialismo e o Genocídio – Pegar nossa história pelas mãos e demolir o que reduz nossa humanidade”, ministrada por Hamilton Borges dos Santos, idealizador e articulador da Campanha Reaja ou Será Morta (o), coordenador da II e III Marcha Internacional Contra o Genocídio do Povo Negro e militante da Quilombo Xis-Ação Cultural Comunitária.

Na parte da tarde, teve início a mesa de debates com temática “Quem avalia o avaliador: a profecia autorrealizável dos testes”, mediada por Maria Márcia Badaró Bandeira (CRP 05/2027), psicóloga aposentada da SEAP e colaboradora do CRP-RJ.

A mesa teve falas de Pedro Paulo Bicalho (CRP 05/26077), psicólogo, professor do Instituto de Psicologia da UFRJ e ex-coordenador da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, Silvia Ignez Ramos (CRP 05/28424), doutora em Psicologia, psicóloga da CDEDICA – Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro e professora de Psicologia Jurídica em graduação e pós-graduação, e de José Novaes (CRP 05/980), professor aposentado da UFF e conselheiro-presidente do CRP-RJ.

A última atração do dia foi a mesa “Aprendendo com os Povos Tradicionais: por uma saúde fora da caixa”, mediada por Rui Massato Harayama, cientista social, membro da secretaria-executiva do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade e colaborador do CRP-RJ.

Participaram Abrahão de Oliveira Santos (CRP 05/39269), psicólogo, professor de Psicologia na UFF e coordenador de Kitembo Laboratório de Estudos da Subjetividade e Cultura Afro-Brasileira, Juliana Rosalen, cientista social, mestre em Antropologia Social – Etnologia Indígena e sócia-fundadora do Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (IEPE), e Celso Vergne (CRP 05/27753), psicólogo, doutor em Psicologia Clínica e colaborador do CRP-RJ.

 

Segundo dia

O segundo dia do evento, 12 de novembro, começou com o debate “Estado Violador e Políticas Públicas Reparadoras”, mediado por Janne Calhau Mourão (CRP 05/1608), conselheira-presidente da Comissão Regional de Direitos Humanos do CRP-RJ.

A mesa contou com as falas de Sabrina Moehlecke, cientista social, professora adjunta da UFRJ e pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas dos Sistemas Educacionais (GESED), Heliana Castro Alves, membro do movimento “Filhos e Netos por Memória Verdade e Justiça” e docente do curso de Terapia Ocupacional da UFTM, e Karine Neves Mourão (CRP 05/28863), psicóloga das Secretarias Municipais de Educação e de Desenvolvimento Humano e Social de Campos dos Goytacazes.

Mediado por Eliana Olinda Alves (CRP 05/24612), psicóloga do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e presidente da Comissão de Psicologia e Justiça do CRP-RJ, o próximo debate teve como tema “Garantir Direitos Sem Criminalizar, Medicalizar e Rotular”.

Compuseram a mesa Lygia de Sousa Viégas, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia e membro do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, Marcos Antônio do Nascimento (CRP 05/23163), psicólogo, pesquisador do Instituto Fernandes Figueira e colaborador do Institute Of Development Studies da University Of Sussex (Reino Unido), e Rafael Coelho Rodrigues (CRP 05/29234), psicólogo, pesquisador do Grupo de Pesquisa em Tecnologias de Comunicação e Processos de Subjetivação e membro da Coordenação Executiva do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis (CDDH).

O primeiro debate da parte da tarde foi “Direito à Cidade – Megaeventos e Mobilidade Humana”, com participação de José Rodrigues de Alvarenga Filho, doutor em Psicologia pela UFF e professor do Centro Universitário Celso Lisboa, Marilea Porfilio, professora do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos Suely Souza de Almeida/UFRJ e da Escola de Serviço Social/UFRJ e coordenadora do Observatório de Violações dos Direitos Humanos contra a População em Situação de Rua/NEPP-DH, e Luis Antônio Baptista, professor do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Psicologia da UFF.

A mediação do debate ficou por conta de Rodrigo Acioli Moura (CRP 05/33761), psicólogo e conselheiro-tesoureiro do CRP-RJ.

“Drogas e Proibicionismo: você tem medo de quê?” foi o tema da última mesa do dia com a participação de Raquel Peyraube, especialista em Uso Problemático de Drogas com formação em Psiquiatria, Toxicologia e Psicoterapia Psicanalítica e assessora ad hoc da Secretaría Nacional de Drogas de Uruguay na reforma da política pública de drogas do Uruguai. A mediadora foi Fernanda Haikal (CRP 05/34248), assessora técnica da Comissão Regional de Psicologia e Políticas Públicas do CRP-RJ.

Último dia

“Novas Roupagens do Encarceramento” foi o tema da primeira mesa de debates do último dia do evento. Mediado por Julia Horta Nasser (CRP 05/33796), colaboradora da Comissão Regional de Direitos Humanos do CRP-RJ, o debate teve participação de Tânia Kolker, médica, especialista em Psicanálise e Análise Institucional pelo IBRAPSI, coordenadora da Clínica do Testemunho do Rio de Janeiro e pesquisadora do Observatório Nacional de Saúde Mental e Justiça Criminal, Rodrigo Silva Lima, assistente social, professor da Escola de Serviço Social da UFF e presidente do Conselho Regional de Serviço Social do Rio de Janeiro, e Sandra Djambolakdijan Torossian, professora do Instituto de Psicologia da UFRGS e coordenadora do CRR Rede Multicêntrica.

Em seguida, teve início a emocionante cerimônia de entrega do I Prêmio Maria Beatriz Sá Leitão – “Experiências em Psicologia e Direitos Humanos”.

O penúltimo debate do evento foi a mesa “Corpos Impertinentes, mediada por Priscila Gomes Bastos (CRP 05/33804), conselheira-presidente da Comissão Regional de Psicologia e Políticas Públicas do CRP-RJ.

Os palestrantes foram Vanessa Andrade (CRP 05/28640), psicóloga, mestre em Psicologia pela UFF, criadora e coordenadora do projeto Afrobetizar, Helena Vieira, pesquisadora em Teoria Queer na Universidade Federal de Integração da Lusofonia Afro-brasileira, colunista do Brasil Post e da Revista Fórum, transfeminista e ativista, e Anahi Guedes de Mello, antropóloga, pesquisadora do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) do Departamento de Antropologia e do Departamento de Psicologia da UFSC.

O encerramento do evento foi a aguardada conferência de Suely Rolnik, psicanalista, curadora, crítica de arte, professora da PUC-SP, criadora e realizadora do Arquivo para uma Obra-Acontecimento, projeto de ativação da memória do corpo das proposições artísticas de Lygia Clark e seu contexto.

Dezembro de 2015