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10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos


Data de Publicação: 7 de dezembro de 2018


Por uma Psicologia que afirme a Vida, digamos todas(os) SIM aos Direitos Humanos!

Dia 10 de dezembro é o Dia Internacional de Direitos Humanos. A data refere-se à proclamação, em 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Setenta anos depois, podemos hoje comemorar, em maior ou menor grau, vários avanços obtidos desde então na defesa integral dos direitos essenciais para cada ser humano, tais como saúde, educação, moradia, alimentação, emprego, segurança pública, liberdade, lazer, entre outros.

Mas, infelizmente, depois de sete décadas, a realidade tem tomado novos rumos no mundo, e no Brasil a situação não é diferente. Em nosso país, o avanço recente de ideais visivelmente contrários aos Direitos Humanos – defendendo uma plataforma política baseada na fragilização de direitos, na privatização indiscriminada de políticas públicas, no recrudescimento do aparato repressor do Estado e na intolerância às diferenças – se confronta diretamente com a concepção de Direitos Humanos defendida pelo acordo da ONU e ameaça sem precedentes os importantes, porém ainda incipientes, avanços sociais consolidados nas últimas décadas.

dia_internacional_DHEste 10 de dezembro, portanto, nos convoca à vigília e à resistência, assim como tem sido a prática da Psicologia brasileira desde a sua institucionalização, no período de ditadura civil-militar no Brasil, e de forma mais contundente e explícita, após a Constituição Cidadã de 1988: aproximando-se das urgências e necessidades das populações mais vulneráveis, atuando na construção de subjetividades criativas, potentes e não submissas a um poder repressor e controlador dos corpos.

Vale destacar o primeiro princípio fundamental do Código de Ética Profissional da(o) Psicóloga(o), que afirma: “O psicólogo baseará seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos”.

Pois não existe Psicologia apartada da defesa dos Direitos Humanos: defender direitos é produzir saúde, dignidade, cidadania, respeito e tolerância; defender direitos é trabalhar para a construção de uma sociedade mais justa, onde todas(os) tenham as mesmas oportunidades independentemente de cor, raça, etnia, idade, sexo, gênero, classe social ou credo; defender direitos é não apenas ser coerente com o nosso Código de Ética, mas, acima de tudo, com o papel que a Psicologia deve desempenhar no mundo.

Por uma Psicologia que afirme a Vida, digamos todas(os) SIM aos Direitos Humanos!



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